domingo, 9 de outubro de 2011

Um novo amanhecer para a humanidade


"Não deve haver paz sem justiça, "democracia" enquanto subsistirem a miséria, a fome, a desnutrição, a corrupção, Wall Street (um epicentro do poder financeiro global e da corrupção), os G8 e G20, o imperialismo Norte Americano... 

Que hajam guerras! 
Que caiam as democracias! 
Se isso significar um novo amanhecer para a humanidade e para todo o planeta”.

Elizeu Espíndola


A triste saga dos filhos e filhas de Deus.


Higienização na cidade, travestida de projeto
urbanista, e climatização nas igrejas. A triste saga dos filhos e filhas de Deus. 

Varridos como sujeira, lixo-humano dos espaços públicos porque insistem em atrapalhar a dinâmica da vida moderna, nitidamente marcada pela dialética imagem e consumo, manchado-a com sua “feiúra”, “fedor” e miséria. Sutilmente, "excomungados" dos espaços sagrados por não ser um bom negócio. Essa é a triste realidade de muitas crianças, adolescentes, jovens e idosos que a semelhança de Jesus de Nazaré, "não tem onde reclinar a cabeça".  Contudo,  assistimos meio que indiferentes a essa vergonhosas realidade. Como se fossemos vencidos, convencidos da naturalização da miséria, da desigualdade... 
Ou mudamos nossa concepção de igreja ou ela continuará não fazendo o menor sentido como projeto do Reino de Deus. Continuaremos indiferentes as necessidades fundamentais e estruturais de nossa gente. Transformados em "Mercados da fé", verdadeiros shoppings para atrair um público com perfil cada vez mais próximo ao de consumidor, dos vários artigos da fé, que de profetas e  profetisas, que denunciam as injustiças e a triste realidade de miséria, fome, dor, violência... de nosso povo, o espaço sagrado tem sido vergonhosamente profanado por falsos profetas, empresários, mercenários da fé.  E chega de tentarmos encobrir tamanha vergonha e podridão, maquiando-a ora com ações assistencialistas, paternalistas, lamentavelmente, ainda regra geral entre nós, ora com pseudos projetos sociais que mais dão visibilidades aos interesses da igreja e de seus representantes que visam a transformação radical de uma determinada realidade social marcada pela opressão e exclusão. 

"Que caiam as muralhas que separam o povo de
Deus do povo de Deus. Ainda que estas sejam nossos templos e catedrais..."

Elizeu Espíndola